27 de outubro de 2010

Onde tudo começou




O estudo de animais selvagens é de fundamental importância para esclarecer
questões que surgem sobre o comportamento e a evolução das espécies. A poluição marinha é um fator preocupante e suas consequências podem provocar a morte de muitas espécies. O lixo provoca um impacto direto na vida das tartarugas marinhas e de outros animais.
Os primeiros quelônios surgiram derivados de ancestrais terrestres e passavam
a maior parte do tempo na água.Uma série de mudanças no clima do planeta
provocou a extinção em massa dos dinossauros, mas as heróicas tartarugas so-
breviveram. Todos os exemplares mantiveram sua caracteristica principal: o cas-
co protetor formado pela fusão de costelas e vertebras cobertas por placas de
queratina.
Alimentam-se preferencialmente de plantas marinhas e ,na ausen-
cia destas, as algas se tornam sua principal alimentção. A escolha do alimento
parece estar relacionada ao valor nutricional. A dieta da tartaruga verde , por
exemplo, varia consideravelmete durante o seu ciclo de vida. Quando filhote é
onívora com tendências carnívoras e, quando adultas tornam-se basicamente herbívora.

14 de outubro de 2010

Perigo nos oceanos


Os oceanos absorvem até 30 milhões de toneladas de gás carbônico diariamente, o que reduz o aquecimento global, porém causa sua própria acidificação.

Quanto mais ácida fica a água marinha, ou seja, quanto mais dióxido de carbono reage com a água marinha, formando o ácido carbônico, mais os corais e animais como mexilhões e mariscos têm dificuldade para se desenvolverem (desenvolverem esqueletos e conchas). As funções corporais básicas como crescimento e reprodução, estão sendo interferidas, ameaçadas por essa acidificação oceânica.

Como resultado, a medida que as espécies definham, a cadeia alimentar marinha pode ser interrompida.

Segundo Jonathan Havenhand, da univerdidade de Gotemburgo, na Suécia, para solucionar esse problema é necessário um plano explícito para passar as fontes de energia finitas e perigosas(consumo de combustíveis fósseis) para outras renováveis e limpas. Desta forma, será proporcionado ao planeta, em especial aos oceanos, uma chance de um futuro saudável.

Tartaruga Lora ou Kemps Ridley


Nome Científico: Lepidochelys kempii

Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)

Distribuição: a maioria dos adultos existe no Golfo do México; os juvenis variam entre áreas dos litorais tropicais do noroeste do oceano Atlântico

Habitat: preferem áreas rasas com fundos arenosos e enlameados

Tamanho: entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça

Peso: entre 35 e 50 quilos

Casco (carapaça): cinco placas laterais com coloração verde-cinzenta-escura (nos adultos)

Cabeça: pequena e relativamente triangular

Nadadeiras: dianteiras e com uma unha; traseiras podem ter uma ou duas

Dieta: Possuem mandíbulas poderosas que as ajudam na alimentação de caranguejos, mexilhões, e camarões. Também se alimentam de peixes, anêmonas e medusas.

Tartaruga Flatback


Nome Científico: Natator depressus

Status Internacional: falta de dados (status não definido pela IUCN)

Distribuição: Limitada às águas dos litorais das regiões noroeste, norte e nordeste da Austrália e do golfo de Papua Nova Guiné.

Habitat: prefere águas costeiras, baías e recifes de coral

Tamanho: Possui em média 90 centímetros de comprimento curvilíneo de carapaça;

Peso: Pesa em média 120 quilos;

Casco (carapaça): 4 placas laterais de coloração acinzentada, com tons marrom e amarelo; formato oval; corpo reto, achatado e liso Cabeça: a cabeça possui um único par de placas pré-frontais

Nadadeiras: dianteiras e traseiras com uma unha

Dieta: variada, alimentando-se essencialmente de pepinos-do-mar, medusas, moluscos, camarões grandes, briozoários e outros invertebrados

Tartaruga-de-Couro


Nome Científico: Dermochelys coriacea

Nomes comuns: tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante

Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)

Status no Brasil: Criticamente Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Distribuição: todos os oceanos tropicais e temperados do mundo

Habitat: principalmente alto-mar, sendo eventualmente encontrada em baías e estuários

Tamanho: até 2 m de comprimento curvilíneo de carapaça Peso: 500 kg em média, podendo atingir até 700 kg

Casco (carapaça): composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos

Dieta: alimenta-se essencialmente de medusas Estimativa mundial da população: 34.000 fêmeas em idade reprodutiva

Tartaruga Oliva


Nome Científico: Lepidochelys olivacea

Nomes comuns: tartaruga-oliva

Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)

Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Distribuição: oceanos Pacífico e Índico; no Atlântico ocorre na América do Sul e na costa oeste da África

Habitat: principalmente águas rasas, mas também em mar aberto

Tamanho: entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça

Peso: entre 35 e 60 quilos.

Casco (carapaça): seis ou mais placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos)

Cabeça: pequena, com mandíbulas poderosas que lhe ajudam na alimentação

Nadadeiras: dianteiras e traseiras com uma ou duas unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas nadadeiras anteriores

Dieta: peixes, caranguejos, moluscos, mexilhões, lulas e camarões

Tartaruga-Verde


Nome Científico: Chelonia mydas

Nomes comuns: Aruanã ou tartaruga-verde

Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)

Status no Brasil: Vulnerável (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Distribuição: todos os mares temperados e tropicais do mundo

Habitat: habitualmente em águas costeiras com muita vegetação (áreas de forrageio), ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar

Tamanho: em média 120 cm de comprimento curvilíneo de carapaça

Peso: 160 kg em média, podendo atingir até 300 kg Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro

Cabeça: cabeça pequena com um único par de escamas pré-orbitais e uma mandíbula serrilhada que facilita a alimentação

Nadadeiras: anteriores/dianteiras e posteriores/traseiras com uma unha visível

Dieta: varia consideravelmente durante o ciclo de vida: até atingirem 30 cm de comprimento, alimentam-se essencialmente de crustáceos, insetos aquáticos, ervas marinhas e algas; acima de 30 cm, comem principalmente algas; é a única tartaruga marinha que é estritamente herbívora em sua fase adulta.


NOTA ; As cinco especies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil são
mencionadas na LISTA NACIONAL DAS ESPECIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇAO

Tartaruga-de-Pente

Nome Científico: Eretmochelys imbricata

Nome comum: tartaruga-de-pente

Status internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)

Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Distribuição: Mares tropicais e, por vezes, subtropicais

Habitat: Prefere recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas

Tamanho: entre 80 e 90 cm de comprimento curvilíneo de carapaça

Peso: 80 kg em média, podendo atingir até 150 kg

Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se imbricam como “telhas” e dois pares de escamas pré-frontais

Cabeça: a boca se assemelha ao bico de um falcão e não é serrilhada

Nadadeiras: anteriores/dianteiras e posteriores/traseiras com duas unhas

Dieta: esponjas, anêmonas, lulas e camarões; a cabeça estreita e a boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais

13 de outubro de 2010

Tartaruga Cabeçuda

Nome Científico: Caretta caretta

Nomes comuns: Cabeçuda ou mestiça

Status internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)

Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Distribuição: Oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e mar Mediterrâneo (águas temperadas).

Habitat: Baías litorâneas e fozes de grandes rios

Tamanho: 71 a 105 cm de comprimento curvilíneo de carapaça Peso: 150 kg em média.

Casco (carapaça): Óssea, com cinco placas laterais de coloração marrom, o que define a espécie em comparação com as demais.

Cabeça: Possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte

Nadadeiras: Anteriores/dianteiras curtas e grossas e com duas unhas; as posteriores/traseiras possuem duas a três unhas

Dieta: São carnívoras, alimentando-se principalmente de mariscos típicos do fundo do oceano, também comem caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados pelos músculos poderosos da mandíbula




11 de outubro de 2010

ATENÇÃO:



A fibropapilomatose é uma doença caracterizada por causar múltiplos tumores na epiderme, que afetam, principalmente, tartarugas jovens e imaturas.
Acredita-se que a poluição do ambiente tem um importante papel no desenvolvimento da doença, pois tartarugas que estão presentes na costa litorânea desenvolvem mais este tipo de doença do que as que vivem em alto mar.

Curiosidades






Na ilha dos bijagos (África) tartarugas são por vezes sacrificadas em cerimônias religiosas. Elas são preparadas e consumidas na crença de que possuem propriedades medicinais.

Acabou o sossego...

As tartarugas marinhas sofrem ameaças em todos os estágios de seu ciclo de vida.








A interferência humana é a principal causa da extinção ou drástica redução populacional de tartarugas. Com a poluição e o desenvolvimento urbano desenfreado em regiões costeiras, ocorre uma diminuição significativa destes individuos.



Tartarugas marinhas são frequentemente capturadas em redes de naylon colocadas em aguas costeiras para capturar peixes.As tartarugas podem afogar-se quando são capturadas nestas redes .Mas se capturadas vivas são , geralmente, mortas e consumidas ou muitas vezes multiladas antes de serem libertadas.Navios de pesca industrial constituem o maior fator de ameaça para certas especies e populações (A maioria destes operam ilegalmente).Um estudo preliminar sugere que,provavelmente, são capturadas uma ordem de quinhentas a mil tartarugas marinhas na Guiné Bissal por navios de pesca industrial.



Existem muitos fatores que ameaçam a sobrevivencia das tartarugas marinhas na generalidade dos oceanos do planeta.São ameaçadas, principalmente, pela mortalidade acidental am artes de pesca industrial e artezanal e tambem pela captura de femeas em desova.Historicamente as colheitas e capturas nas praias de desova representam o fator de ameaça mais importante para as tartarugas em todo o mundo.Na maioria dos casos , tais colheitas tem o intuito do consumo dos ovos e carne,embora em algumas regiões o principal produto seja a carapaça.

É momento de repensar sobre as atitudes.

8 de outubro de 2010

Futuro Incerto







As tartarugas marinhas podem ser afetadas por diverssos tipos de problema.A poluição por petrolifero é reconhecidamente um grande problema.Pequenos corpusculos solidificados podems ser engolido por tartarugas jovens, assim sofrem uma obstrução no intestino ou uma intoxicação mortal.Petroleo no estado liquido tambem pode ser engerido ou cobrir completamente os animais que entrem em contato com este oleo





A poluiçao por sacos plasticos,redes e uma grande variedae de materias sinteticos afetam as tartarugas marinhas e outros animas que frequentemente os ingerem ou neles ficam acidentalmente presos.Em especial algumas tartarugas que confundem sacos plasticos com algas e aguas vivas sua principal alimentaçao.
Nalgumas regiões do planeta a perturbaçao nas praias de desova ea iluminaçao artificial podem provocar a desorientaçao e morte de tartarugas recem eclodidas e ate ,ocasionalmente, de femeas adultas.